O maior evento mundial do varejo deixou legados. Mais uma vez, a GIC Brasil marcou presença e participou ativamente da NRF 2022, evento anual da National Retail Federation (Federação Nacional do Retail, em português). A entidade, uma das mais fortes e representativas no capitalismo americano, programou uma série de palestras e debates sobre os temas mais atuais e tendências para futuro, além de intensa exposição do que existe de mais moderno em tecnologia e inovação atualmente.
“Nosso compromisso com nossos clientes envolve, além da excelência de nossas soluções, sermos capazes de identificar tendências e antecipar necessidades do mercado. Não poupamos esforços e empenho para isso, seja internamente, com nossos times de Inovação e Desenvolvimento, seja externamente, buscando o que há de mais moderno em elaboração”, conta a Diretora de Marketing, Stefania Fernandes, ao comentar a presença da GIC Brasil nas principais feiras internacionais.
Este ano não foi diferente. Uma equipe da empresa de inovação de tecnologia para o varejo alimentar participou de toda a feira da NRF e da visita ao Harvard Club, em Nova York. Na prática, a GIC Brasil integrou a comitiva da BTR-Varese, que reuniu os principais empresários, executivos e especialistas do varejo alimentar brasileiro. Os principais insights e tendências capturadas ao longo do evento foram tema dos principais portais especializados no varejo e nas mídias nacional e internacional.
Aspectos como os novos ecossistemas de negócios, a diversidade, investimentos no capital humano e no capital tecnológico resumem o maior legado da feira. A edição de 2022 aconteceu no terceiro ano da pandemia da Covid-19 e espelhou, também, os desafios pelos quais passou o setor. Tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, o varejo foi responsável por abastecer as populações. O período foi de crescimento de vendas para os que se ajustaram aos novos tempos e tiveram coragem.
Trazemos abaixo os principais eixos das inovações que a delegação brasileira observou, compilados por Eduardo Terra e Alberto Sorrentino, respectivamente Presidente e Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), ambos integrantes da BTR-Varese.
• [n]Novo ambiente de negócios
• Revolução do supply chain (cadeia de suprimentos)
• Novas Tecnologias
• A nova loja
• Ecossistemas desafiantes
• Diversidade, equidade e inclusão
• Cultura e Liderança para a transformação[/n]
Em resumo, o cenário geral apresentado na NRF dá conta do desafio de novas empresas alcançarem êxito em seus negócios, em um momento que exige velocidade com adaptabilidade, a começar pelos novos formatos de trabalho home-office, híbrido e presencial. Como no Brasil, os Estados Unidos experimentam forte inflação e, muitas das vezes, escassez total ou parcial de produtos nas gôndolas. Por outras razões, o fenômeno também aconteceu no Reino Unido e resto da Europa.
O volume de delivery cresceu. No total de entregas, gigantes como a Amazon chegam a responder por mais de dois terços do total. Globalmente, surgem start ups com a ambição de realizar entregas em até dez ou quinze minutos, acelerando demais o ciclo do varejo. Para isso, precisam de sistemas de automação capazes de organizar a retaguarda física e monitorar a última milha para o consumidor. A GIC Brasil inovou ao desenvolver uma nova solução de gestão para o e-commerce, para o novo cenário.
A empresa brasileira, cujo portfólio inclui as soluções RUB e GondolEye, também voltou da NRF 2022 atenta aos movimentos ligados ao Metaverso. Muito debatido, o Metaverso, em resumo, é um espaço virtual e coletivo, que reúne tecnologias como a realidade virtual, aumentada e a internet. Acredita-se no potencial do Metaverso como evolução natural do e-commerce e um novo caminho para produtos digitais. O modelo enfrenta ainda desafios regulatórios e geracionais, mas parece ter vindo para ficar.
“O Metaverso é a próxima grande plataforma de tecnologia, atraindo criadores de jogos online, redes sociais e outros líderes de tecnologia para capturar uma fatia do que calculamos ser uma oportunidade de mercado de quase US$ 800 bilhões. Mundos 3D sociais, persistentes, compartilhados e virtuais, o Metaverso é a convergência dos domínios físico e digital na próxima evolução da internet e das redes sociais usando software 3D em tempo real”, segundo artigo da Bloomberg Intelligence.
A feira também indicou cada vez mais a importância do consumidor como centro gravitacional do varejo. Isso inclui o relacionamento orientado por dados, oferta não apenas de produtos e serviços, mas de experiência personalizada. Outro tema relevante foi a monetização das lojas, novos indicadores e redefinição de modelos de negócios. Em um ambiente competitivo, a otimização de ganhos e a gestão de custos fazem a diferença para a conta final da lucratividade.
Neste cenário, os marketplaces e a forma como interagem com o varejo e os clientes também foram alvo de análises e estudos de casos. Um dos casos mais icônicos é o do grupo chinês Alibaba, que em dezembro passado passou por reestruturação e agora opera com duas unidades, comércio digital internacional e comércio digital na China. Estima-se que as vendas globais por e-commerce alcancem 6 trilhões de dólares em 2023, representando 21% das vendas totais do varejo no mundo.
Outro tema explorado foi o conceito do ESG (Enviromental, Social and Corporate Governance). Traduzido ao português para Governança Ambiental, Social e Corporativa, trata de conjunto de boas práticas para o negócio e seu impacto no mundo. Por fim, os a diversidade, equidade e inclusão foram abordados em visão abrangente, bem como o desafio das lideranças diante dos processos de transformação. Nas duas temáticas, o senso de propósito e humanidade ganharam destaque, junto à importância das relações humanas no coração dos negócios.
Por: Nilson Brandão / Conteúdo Evolutivo