O valor das vendas do varejo na América Latina será acima de US$ 1 trilhão em 2022. Como comparação, em 2017 o valor era de US$ 920 bilhões. A estimativa é da empresa de dados de origem alemã Statista. Considerando apena as vendas por e-commerce, as vendas deste ano deverão superar os US$ 150 bilhões e alcançar mais de US$ 250 bilhões em 2025, com destaque para os segmentos de eletrônicos, moda e alimentação.
Os dados chamam a atenção. Mostram que o continente segue a tendência mundial das vendas digitais e amadurece no setor de varejo. A companhia alemã define o Mexico, Brazil, Chile e Colombia como os principais mercado do varejo alimentar no continente latino-americana. Também elenca os principais players deste segmento na região.
Com base em dados da virada da década, o levantamento indica que as maiores redes na região foram, pela ordem, Walmart (México e América Central), Carrefour (Brasil), Grupo Pão de Açúcar (Brasil), Oxxo (México), Ceconsud (Chile), Organización Soriana (México), Grupo Comercial Chedraui (Mexico) e Almacenes Éxito (Colômbia).
Considerado o primeiro supermercado sem lojas físicas do México, a rede Jüsto figura como a primeira empresa com foco no delivery mais financiada, com sede na América Latina. Os dados são de 2022 e mostram ainda que as outras empresas mais financiadas são a brasileira Shopper, a colombiana Merqueo, a brasileira Hortifruti, a chilena Cornershop e a colombiana Mercadoni.
Completando o quadro geral, o estudo classifica, ainda, as principais marcas de produtos na região, sob o critério de Consumer Reach Points (indicador de marcas mais escolhidas pelo consumidor). Na entrada da década, a marca Bimbo foi a principal marca, seguida de Maggi, Knorr, La Moderna, Hellmann’s, Soya, Sadia, Cheetos, Quaker e Mc Cormick.
No quadro geral, os dados da Statista indicam que o e-commerce já era um formato de vendas em forte expansão no continente, mesmo antes da pandemia, iniciada no primeiro trimestre de 2020. Os dados mostram que, para o varejo geral, a gerada pelos varejistas de comércio eletrônico na América Latina cresceu quase 204% em 2019, comparado a 2018.
