A ruptura de exposição é um problema que ocorre na gôndola do supermercado, mas envolve toda a cadeia de suprimentos, acontecem em todos os supermercados e em todos os países. A diferença é a velocidade do diagnóstico e como o varejo se relaciona com ela. Um caso divulgado esta semana em um mercado internacional dá bem a noção de como as causas da ruptura podem ser sistêmicas.
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Em uma coletiva para divulgar seus resultados, o executivo de uma das principais cadeias do Reino Unido indicou que poderia faltar produto na prateleira por conta do déficit de motoristas de caminhão. Isso mesmo. Na cadeia de logística, o país vem enfrentando grave problema de falta de caminhoneiros. Tanto, que a indústria do país enviou em junho carta ao Primeiro Ministro britânico, Boris Johnson, pedindo ajuda.
Além da quebra na logística, outros fatores podem provocar a falta potencial de produtos nas prateleiras. O abastecimento de itens também pode ser afetado por desafios na cadeia de suprimento como escassez de contêiner, falta de chips para equipamentos eletrônicos, picos de demanda por produtos, dentre outros. Estes são fatores reais e acontecem neste momento ao redor do mundo.
No Reino Unido, a demanda por refrigerante, cerveja e churrasco arrancou mais forte do que o esperado com cidadãos mais em casa e reunidos em torno da televisão para assistir o torneio de futebol Euro 2020. As vendas de cerveja avançaram quase um terço sobre os níveis normais e a rede informa que estava vendendo 17 packs de cerveja por segundo, na véspera da semifinal com a Ucrânia.
Não é difícil perceber que a ruptura de exposição é um problema sistêmico, sujeito a fatores dentro e fora das lojas. A lacunas entre produtos é uma das cenas mais indesejadas tanto para o consumidor quanto para o varejo. Por isso a importância do maior controle possível sobre o que se passa dentro da sua loja e o maior volume de informações possível sobre o que se passa na economia, setorialmente e de forma agregada.
[n] Fator automação [/n]
Internamente, um sistema de gestão automatizada permite o controle de toda a operação nas lojas físicas. Ele monitora a movimentação de produtos, pessoas e processos. O produto é registrado desde a entrada no estoque até a saída no ponto de venda. Mas, ainda mais importante, sistemas de gestão automatizada como o RUB, da GIC Brasil, indicam com precisam o que está acontecendo dentro da loja e gera alertas instantâneos quando algo no abastecimento sai do normal.
Você pode conhecer mais sobre este sistema, líder no mercado e lançado por uma empresa com mais de duas décadas de operação, presente nos mercados do Brasil, Colômbia, Panamá e Angola do varejo alimentar. Cada supermercado tem sua necessidade específica, mas em comum todo o varejo alimentar enfrenta desafios que se renovam diariamente. Parcerias com quem conhece a fundo o varejo são cruciais nestes momentos.
Por: Nilson Brandão Jr.