Em linha com a filosofia da empresa de produzir e difundir conhecimento, a GIC Brasil participou em maio da maior feira latino-americana do varejo alimentar, a APAS Show, da Associação Paulista de Supermercados 2022. Executivos da empresa de inovação e tecnologia receberam clientes e empresários do setor e participaram do Congresso de Gestão, com temas como E-Commerce e Omnichannel, Experiência de Compra, Mix, Pricing e Operação Inteligente, dentre mais de 70 palestras.
“Estivemos no estande junto com à GS1 Brasil, trazendo as nossas soluções em inovação e tecnologia para mostrar ao varejo tudo que temos para agregar valor à operação da loja”, conta a Cinthia Merighi, Gerente de Educação Corporativa e Novos Negócios Brasil da GIC Brasil. A empresa entrega soluções automatizadas para rentabilidade do varejo, gestão de loja e melhoria da experiência do consumidor, com portfólio que inclui sistemas de gestão como o RUB e o GondolEYE dentre outros.
[n]A GIC Brasil participa das principais feiras do varejo alimentar no Brasil e no Mundo.[/n] Pela quarta vez desde a década passada, integrou em janeiro deste ano a NRF 2022, principal evento de varejo internacional, nos Estados Unidos, e já esteve presente em outros eventos internacionais de tecnologia e varejo na Alemanha e Bélgica. Na APAS Show 2022, integrou o estande da GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação.
A GIC Brasil faz parte do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) da GS1 Brasil, onde apresenta portfólio de soluções em automação para o varejo. “Somos uma empresa de inovação e tecnologia e faz parte do nosso DNA acompanhar tudo o que de mais moderno e importante acontece no setor de nossos clientes. Assim, criamos e desenvolvemos as soluções que eles precisarão no presente e no futuro, porque mapeamos todas as tendências”, diz Stefania Fernandes, Diretora de Marketing da GIC Brasil.
A executiva participou do congresso de palestras da APAS Show. Uma das principais foi A Evolução do Varejo, Protagonismo em Tempos Desafiadores, com moderação de Alberto Serrentino, da Varese Retail. Como pano de fundo, a palestra tratou dos efeitos da pandemia no varejo alimentar, como a desorganização e adaptação da cadeia de suprimentos do setor, com impactos nos tempos de fornecimento, custos de operação e ruptura nas lojas.
No momento atual, o varejo alimentar experimenta momentos de instabilidade e incerteza, marcados por aspectos como a alta da inflação, aceleração digital, trabalho híbrido e as consequências da guerra na Ucrânia. O cenário, prosseguiu o debate no painel, envolve as necessidades de flexibilidade e adaptabilidade, evolução de cultura, novos canais e transformação.
De forma geral, a penetração do digital no varejo brasileiro alcançou 11%. Foram 13,1 milhões de novos compradores em 2020 e 12,9 milhões em 2021, ano quem o total de vendas oline no varejo brasileiro alcançou R$ 218,9 bilhões. As vendas nominais do e-commerce cresceram 27% no ano passado e os pedidos em alimentos e bebidas, 107%, conforme dados apresentados pelo moderador do painel.
“Estes números mostra o tamanho do desafio enfrentado pelo varejo alimentar nos últimos dois anos, dada, inclusive, a responsabilidade de manter o país abastecido”, comentou o fundador da GIC Brasil, que participou do evento, junto a executivos da empresa. Ficou clara também a importância da tecnologia neste novo momento do varejo, mas também que ela isoladamente não transforma o setor: pessoas e cultura são fundamentais nesse processo.
O painel também abordou a entrada das grandes plataformas, como Amazon e outras, no varejo alimentar, como forma se aproximar dos “clientes recorrentes”, que habitualmente realizam as compras para si e para a casa. De forma resumida o varejo como um tudo atua agora centrada no cliente e progressivamente as novas lojas serão hubs (centros) de experiência, de serviços e logísticos, além de peças fundamentais no relacionamento com os consumidores.
Em paralelo, avançam diferentes formatos de marketplaces, com grande número de players em cada um, esquematicamente divididos em “generalistas (Mercado Livre, Lojas Americanas, Amazon, dentre outros), “verticais” (como Netshoes, Renner, Grupo Boticário) e “super apps” (a exemplo do iFood, Rappi e Dotz). De certa forma, o avanço de iniciativas gera uma espécie de engarrafamento de plataformas de marketplaces, que disputam por base de clientes, tráfego, dados e recorrência.
Como efeito, os líderes do varejo enfrentam hoje uma complexidade bem maior do que décadas atrás. Isso decorre não apenas das instabilidades e incertezas conjunturais, como também das mudanças estruturais da forma como fazer varejo. E, de novo, a capacidade de moldar uma nova cultura, aceitar a evolução e a possibilidade de se tornar agente da transformação pode definir o sucesso e a longevidade do negócio, que passa também a enfrentar os desafios dos indicadores, do modelo ESG (Governança Social e Ambiental) e da assertividade do propósito da própria atividade.
Um dos palestrantes, Euler Fuad Nejm, Presidente do Grupo Super Nosso, explicou que toda atenção e foco na operação são importantes, em razão da margem pequena no varejo. O grupo trabalha com o propósito de facilitar o abastecimento de lares e negócios. E atua de forma diversificada, com as bandeiras Super Nosso (incluindo o Super Nosso em Casa e o Momento Super Nosso) e Apoio Mineiro (cash and carry), além dos minimercados BeHonest, da indústria Raro Alimentos e da distribuidora Decminas.
[n]A APAS Show contou com mais de 800 expositores nos cinco pavilhões do Expo Center Norte em maio. Funcionou como plataforma de negócios bem como difusão de conhecimentos e tendências sobre o setor, com
o Congresso de Gestão Internacional, em torno do tema “O Essencial é Humano”. A Associação Paulista de Supermercados explica que o tema deste ano representa uma valorização do capital humano para o setor. [/n]
Por: Nilson Brandão / CONTEÚDO EVOLUTIVO