A GIC Brasil traz o melhor do varejo para você. No próximo dia 16 de junho (quarta-feira), começa a série GIC Amplia WebTalks, que reunirá empresários, executivos e especialistas do varejo alimentar, em torno de temas que são hoje os principais desafios da atividade no Brasil e no mundo. Os eventos serão abertos e o público poderá participar com o envio de perguntas.
“O varejo, que já vinha de mudanças ao longo dos últimos anos, entra essa nova década em meio a transformações ainda mais drásticas e velozes. De forma geral, ingressamos todos no mundo digital. Mais do que isso, estamos cara a cara com talvez o maior de todos os desafios: integrar as operações físicas e online para atender o consumidor em sua demanda ominichannel”.
A visão é do CEO da GIC Brasil, Irineu Fernandes, que participa do evento com um grupo de convidados e um moderador. Mediado pelo consultor Eduardo Terra, Presidente da SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo), o evento reunirá ainda o CEO da Enxuto Supermercados, Bruno Bragancini, e o ex-CEO da Via Varejo e Investidor em Startups Flavio Dias.
A transformação do varejo e o papel das lideranças frente aos desafios digitais e humanos será o tema do primeiro da série de webinars. A experiência mostra que a jornada do varejo na direção do digital exige que todas as áreas da empresa sigam juntas na mesma direção, desde o capital humano e a gestão interna da operação, até a interface de toda a cadeia do varejo alimentar, incluindo o setor produtivo e logístico.
“Nossa experiência mostra que os varejos de pequeno, médio e grande porte, assim como a indústria, vem procurando inclusive trocar mais, adensar os ganhos dessa transformação”, explica Fernandes. Com mais de duas décadas de atuação, a GIC Brasil oferece soluções de inovação e tecnologia para a gestão automatizada do varejo nos mercados brasileiro, colombiano, panamenho e angolano, em mais de mil lojas.
O tema vem sendo enfrentado nos mercados nacional, latino-americano e mundial. Em junho, reportagem do New York Times mostrou como tecnologias online ainda podem ser caras e a parte crítica do processo de seleção e separação de produtos, para os funcionários que pegam produtos nas gôndolas. Em março, a The Economist publicou edição especial chamada O renascimento do varejo: O futuro das compras.
Autor do livro Os Rumos do Varejo no Século XXI, Pandemia e Transformação, que integrará uma coleção sobre o varejo da Editora Poligrafia, Fernandes indica que o volume da chegada de pedidos pela porta digital encontra, justamente, o risco de gargalo na etapa da seleção e separação dos pedidos, no meio físico. A operação torna-se mais crítica conforme avançam forte os indicadores de venda física e online, mesmo durante a pandemia.
Apenas no primeiro trimestre de 2021, as vendas do setor de supermercados cresceram 7,06%, na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme indicador da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). No ano de 2020, as vendas do setor avançaram 9,36% ante 2019, em meio ao primeiro ano da crise sanitária do COVID-19, reflexo da importância da atividade para o abastecimento nacional.
Nesse ambiente, as vendas do atacarejo crescem firme no Brasil, 20% nos primeiros cinco meses de 2021, conforme dados da Nielsen, citados no Valor Econômico. Manter o capital humano preparado, as estruturas digitais alinhadas, logística coordenada e a experiência do consumidor em alta torna-se ainda mais difícil neste ritmo de aceleração. “E é justamente isso que vamos tratar, com base nas experiências de sucesso de redes de supermercado e de atacarejo, com suas lições de superação”, conclui Fernandes.