PERSEVERANÇA DIÁRIA NA VIDA E NO VAREJO

GIC Brasil11/03/2023

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Acredito que é de grande conhecimento um dito popular que diz: “um homem só pode se dar por realizado depois de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro”. Eu acabei de realizar a segunda etapa deste ditado. Em junho de 2016, meu primeiro filho nasceu e, com isso, vieram todas as conhecidas dificuldades de qualquer pai de primeira viagem, que envolvem conciliar a vida de antes com a que começa após a chegada do herdeiro.
Obviamente, sabia que tinha que cuidar muito bem dele, da minha esposa, da casa, do trabalho, dos meus treinos e até de meu voluntariado! Me sentia um equilibrista tentando manter todos os pratos girando sem permitir que nenhum caísse, e devo admitir que alguns balançaram e quase caíram. Um dos pratos que quase se espatifaram foi o dos meus treinos.
Treino triathlon há quase três anos e amo o esporte, não tem surpresas, quem está melhor treinado, leva a corrida, não existe azarão. Tendo isso em conta, comprei uma esteira, pois assim conseguiria realizar meus treinos dentro de casa e ainda auxiliar esposa e filho no que fosse possível e realmente.. a esteira foi uma das ferramentas que permitiu que um dos pratos não caísse.
Comecei a pensar muito nos “atletas” que compram seus equipamentos de treino e acreditam que apenas por comprarem o equipamento, conseguirão manter sua boa forma e performance. E a resposta obvia é: não, eles não conseguirão manter sua forma apenas por terem comprado um equipamento. Isso também ocorre com muita frequência no varejo.
Um gestor realiza a compra de uma ferramenta incrível, ela pode realizar seu recebimento na loja, medir e potencializar o trabalho de seus repositores, realizar inventários, auditorias de etiqueta e presença, enfim uma infinidade de atividades, realiza todas as fases de implantação e acaba por cair na rotina e não medir a qualidade e realizar suas tarefas diárias.
Para que tenhamos o desempenho esperado de uma ferramenta, é necessário que além do gestor, a equipe da operação veja os ganhos, compre a ideia e utilize a ferramenta diariamente. Quando isso não acontece, os líderes caem em descrédito, os clientes são penalizados por não receberem o atendimento devido e a própria ferramenta perde seu valor.
O RUB é uma dessas soluções que quando bem trabalhada realmente faz a diferença. Além de diminuir significativamente a ruptura, a solução, que funciona a partir de um aparelho móvel com leitor de código de barras, permite total controle sobre o piso de loja, o gerenciamento preciso da mão de obra e o acompanhamento de todo deslocamento dos produtos. A implantação leva ao gestor do varejo uma visão real e detalhada de todas as falhas contidas no gerenciamento dos produtos e, logo, à solução para os problemas encontrados.
Algumas das redes que utilizam a solução RUB apresentam resultados significativos em relação à redução da ruptura de exposição; de 18% para 4,5%, como no caso da rede Assaí, ou de 26,26% para 3,98%, como da rede Zaffari.
Assim como o triathlon, a operação de chão de loja é uma construção diária de pequenos esforços para que, pouco a pouco, as atividades se alinhem com os objetivos e metas. Não adianta realizar todas as operações em um dia e parar ou achar que se fizer apenas uma atividade será o suficiente. Caso acredite que não conseguirá realizar suas ações sozinho, o ideal é chamar alguém que já seja experiente no assunto e possivelmente fará com que você otimize a utilização do seu capital e tempo.
Como disse no inicio, não existe azarão no triathlon e nem no varejo. O mais treinado, o mais perseverante, resiliente, sempre chegará na frente e isso, no caso do varejo, significa conquistar e cativar o consumidor.
E aí, vamos treinar?

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