Supermercados enfrentam novos desafios enquanto América Latina recupera atividade econômica

GIC Brasil11/03/2023

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Projeções para as economias latino-americanas para este ano indicam recuperação da atividade ao longo deste ano, depois dos problemas sociais e econômicos relativos ao ano passado. Todo o quando, de uma forma ou de outra, depende da evolução da capacidade de vacinação e da variação da renda em cada país. Independente do ritmo, o varejo alimentar segue pressionado pelo dever de garantir o abastecimento e manter a operação lucrativa e segura para os consumidores da região. Isso não é pouco, depois do impacto da pandemia nos hábitos de consumo a partir de 2020.

Sediada em Santiago (Chile), a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) recém-calibrou de 3,7% para 4,1% a projeção de crescimento econômico na região este ano. Conforme outra instituição, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), as três principais economias latino-americanas – Brasil, México e Argentina, crescerão ao redor de 4%. Essencial ao longo do primeiro ano da pandemia, o varejo alimentar cresceu em muitos casos acima da média e segue desafiado a cumprir seu papel este ano.

É o caso do Brasil. O varejo alimentar brasileiro acumula alta de 7% no primeiro trimestre deste ano, comparado a igual período ano passado. Em 2020, as vendas de supermercados cresceram 9,4%, mais do que o dobro do avanço do setor em 2019, conforme os dados da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). No ano passado, a economia brasileira caiu 4,1% enquanto a região amargou queda ao redor de 8%. Países desenvolvidos parecem à frente no equacionamento da pandemia, um esforço que é global.

“Cada país está fazendo um grande esforço de imunização, cada um a seu jeito e dentro de suas possibilidades. As cadeias de supermercados acompanham esse momento e estão se ajustando para oferecer cada vez mais o que o consumidor necessidade no novo cenário. Uma coisa é certa. Ainda mais agora, manter as lojas abastecidas, combater rupturas de mercadoria e buscar uma operação ágil e rentável é uma meta para as empresas do setor”, comenta Luis Alberto Parra, que trabalha no varejo há mais de quatro décadas e lidera a operação da GIC Brasil par a América Latina, baseado na Colômbia.

A GIC acompanha o dia a dia de grandes redes de supermercados, hipermercados e cash and carry (atacarejo, em português) nos mercados colombiano, panamenho e angolano, além do brasileiro. A principal solução do portfólio, o sistema RUB de gestão automatizada para lojas físicas no varejo alimentar está presente em mais de 800 lojas nos quatro países. Com ele, os gerentes de lojas são capazes de acompanhar a movimentação de pessoas, de processos e das mercadorias, desde o momento em que entram no estoque até a chegada ao checkout.

A empresa vem sendo demandada para trabalhar lado a lado com os supermercadistas para melhorar a experiência do consumidor e com isso buscar a maior rentabilidade para o negócio. Diante dos desafios gerados com o medo do contágio e as exigências do isolamento social, os consumidores não apenas no Brasil mas nos demais países busca encontrar a oferta mais completa de produtos nas prateleiras, experimenta novas formas de venda (a multicanalidade ou no inglês, omnichannel), o atendimento personalidade e a segurança na compra presencial ou digital.

Nesse ambiente, apesar de todos os desafios, toda a cadeira do varejo alimentar, incluindo as indústrias, trabalham e investem para otimizar o momento de compra do cliente. Dados de consultorias e especialistas apontam que além de experimentar novos formatos de compras, boa parte dos consumidores que realizaram compras online com a pandemia deverão voltar a fazer pedidos virtuais. “O foco precisa estar na gestão integral de cada loja bem como na integração da retaguarda física de estoques e separação de produtos com a os canais de venda online. Estamos juntos dos nossos clientes e acreditamos no potencial do mercado latino-americano”, complementa o executivo.

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