Tendências no mundo dos negócios ganham maior tração com pandemia

GIC Brasil11/03/2023

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Os primeiros meses da pandemia da COVID-19 representaram anos de avanço na transformação digital no mundo. Os ajustes comportamentais do consumidor refletiram um período intenso do ponto de vista de restrições de contato, isolamento social e um grau elevado de incerteza experimentado pelos cidadãos, ao longo de 2020 e em 2021. Estudo divulgado no primeiro semestre deste ano, o Trend Research 2020-2021 Navigating the next normal, desenha as sete principais tendências de negócio e o grau de aceleração de cada uma delas, a partir da crise sanitária global.

Elaborada pelo GS1 Innovation Board, o estudo capta a transformação em curso e representa a segunda edição de uma pesquisa que havia sido realizada no biênio anterior de 2018-2019. Ele apresenta e analisa as principais tendências e oferece recomendações para empresas sobre como navegar na realidade e no futuro. Alguns dos novos comportamentos surgiram em torno das compras online dos CPGs (consumer packaged goods ou produtos de consumo embalados, no português), acesso virtual a serviços de saúde e o trabalho remoto.

De forma resumida, o estudo atribui graus de aceleração às maiores tendências. Três delas aceleram rapidamente em importância: a segurança e privacidade de dados; a logística e serviços sob demanda; e a rastreabilidade. Outras três seguem avançando em relevância: a sustentabilidade; internet das coisas e interconectividade; e da customização em massa. Mantém-se em avanço contínuo o empoderamento do consumidor. Em regra, as tendências evoluem relacionadas umas às outras.

O estudo indica que mais de 70% das organizações enxergam benefícios comerciais expressivos nos investimentos em segurança e privacidade de dados, não apenas quanto a informações corporativas bem como de consumidores e até pacientes. Quanto à logística e serviços sob demanda, a visão é de que muitas empresas descobriram vulnerabilidades em suas cadeias de suprimentos e fortaleceram ainda mais o mapeamento digital de suas cadeias, adaptando-se mais rapidamente ao ambiente de mudanças.

“A demanda por rastreabilidade de ponta a ponta continua ganhando força, sendo impulsionada pelas demandas dos consumidores e pacientes por transparência e pelas necessidades da indústria para aumentar a segurança, a precisão, o acesso oportuno aos produtos e a visibilidade em suas cadeias de suprimentos”, registra o estudo. Em resumo, as tendências detectadas na segunda versão do estudo confirmam uma evolução contínua da perspectiva da “digitalização de tudo”, que marcou a edição do relatório no biênio anterior.

Como macro vetores, emergem a resiliência e flexibilidade, a colaboração e conectividade, e a inovação e diversificação. “Melhorar a resiliência da cadeia de abastecimento em face de imensa interrupção (durante a pandemia) exige visibilidade em todos os aspectos de fabricação e flexibilidade para se adaptar”, indica o trabalho, que reforça ainda que tudo hoje depende de grande volume de dados e isso evolui de forma ainda mais próspera caso as empresas “saiam dos silos operacionais e se envolvvm em colaboração ativa com seus parceiros comerciais, clientes, consumidores e pacientes”.

Por: CONTÉUDO EVOLUTIVO| Nilson Brandão

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